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MinervaBots conquista dois troféus na RoboChallenge 2025

Equipe da Escola Politécnica foi premiada em duas categorias na competição realizada em São Caetano do Sul (SP)
Publicado em: 22/10/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A equipe MinervaBots, da Escola Politécnica da UFRJ, foi destaque na RoboChallenge 2025, um dos maiores torneios de robótica do Brasil, realizado entre os dias 3 e 5 de outubro no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano do Sul (SP). Representando a universidade com 11 robôs distribuídos em quatro categorias, a equipe – que é coordenada pelo professor Vitor Romano, conquistou dois troféus de 2º lugar, nas categorias Mini Sumo e Combate. O evento reuniu mais de 600 participantes e cerca de 400 robôs.

Os robôs Zé Pequeno, da categoria Mini Sumo, e B1, da categoria Combate, foram os responsáveis pelos troféus conquistados, demonstrando o alto nível de desempenho e engenharia da equipe. O Zé Pequeno, inclusive, já havia se destacado internacionalmente ao conquistar o título de campeão mundial no Torneio de Sumô Robô do Japão, em dezembro do ano passado.

De acordo com Ryan Sales, co-capitão da equipe, o resultado na RoboChallenge reforça a tradição da MinervaBots em desenvolver robôs de alto desempenho. “Hoje somos uma das maiores equipes de robótica competitiva do Brasil e temos o compromisso de representar a universidade com orgulho, além de mostrar, na prática, as habilidades que desenvolvemos e que são essenciais para o mercado de Engenharia”, disse Ryan.

Micaela Luz, também co-capitã, destaca a trajetória e o comprometimento da equipe ao longo dos anos. “São mais de 10 anos de história e mais de 200 pessoas envolvidas nesse projeto que hoje representa, com orgulho, a UFRJ e o Brasil em diversas competições. Sempre reforçamos que o troféu é consequência da nossa dedicação e do aprendizado que tivemos ao longo do processo”, avaliou.

Sociedade classificadora do setor marítimo e offshore premia alunos da Engenharia Naval e Oceânica pelo desempenho acadêmico

Publicado em: 16/10/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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Os alunos do curso de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da UFRJ Fabrício Profilo, Giovanna Oliveira e Nathan Louback foram selecionados para receber o ABS Award Brasil, prêmio concedido pela American Bureau of Shipping (ABS), uma das mais relevantes entidades internacionais de classificação de navios. Esta é a terceira vez que estudantes da Politécnica da UFRJ são contemplados com a premiação. A data da cerimônia de entrega ainda será divulgada pela ABS.

Os formandos foram indicados após uma seleção interna realizada por uma comissão composta pelos cinco professores que integram o Núcleo Docente Estruturante (NDE) da Engenharia Naval e Oceânica. Entre os critérios avaliados estiveram o Coeficiente de Rendimento Acumulado (CRA), intercâmbio internacional, produção científica e participação em atividades complementares — como iniciação científica, estágios, monitorias, equipes de competição, empresa júnior, entre outros projetos extracurriculares.

Para o coordenador do curso de Engenharia Naval e Oceânica, professor Ulisses Monteiro, a premiação representa mais do que um reconhecimento individual.

– A conquista desses alunos reflete não apenas a excelência de seu desempenho, mas também o compromisso coletivo da Escola Politécnica com uma formação sólida, inovadora e alinhada às exigências do setor naval. Ver nossos estudantes sendo reconhecidos por uma instituição com a relevância da ABS é motivo de orgulho para toda a comunidade acadêmica.

Giovanna Oliveira enxerga a premiação como um marco de crescimento pessoal e coletivo:

– Acredito profundamente na educação como um instrumento transformador da sociedade. Quando entrei no curso, sabia que teria a oportunidade de me desenvolver não apenas no âmbito acadêmico, mas também no profissional e pessoal. Receber este prêmio é a confirmação de que vale a pena se dedicar e buscar sempre evoluir.

Já Fabrício Profilo destaca o apoio recebido em sua jornada acadêmica:

– Receber o prêmio é uma alegria imensa e um motivo de orgulho. Mais do que um prêmio individual, vejo essa conquista como um reconhecimento de todos que contribuíram para essa trajetória. Sem dúvida, é uma forma muito especial de fechar o curso com chave de ouro.

Para Nathan Louback, a premiação tem um significado especial, por representar uma virada marcante em sua trajetória universitária, iniciada em meio à pandemia:

– Ser contemplado com este prêmio é uma sensação indescritível e de extrema importância para mim. Saber que quase não entrei no curso dos meus sonhos e, hoje, ser reconhecido como um aluno destaque é algo que me enche de orgulho. Essa conquista representa uma verdadeira volta por cima e reafirma que todo o esforço, dedicação e amor pela engenharia valeram a pena.

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Aluno da Politécnica da UFRJ é premiado em olimpíada internacional de segurança financeira na Rússia

Publicado em: 07/10/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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O estudante Vinicius Costa Silva, do curso de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica da UFRJ, foi um dos destaques brasileiros na final do International Financial Security Olympiad 2025, realizada em Krasnoyarsk, na Rússia, de 29 de setembro a 3 de outubro. Vinicius conquistou uma importante premiação durante a competição, que envolveu provas presenciais sobre segurança financeira e reuniu finalistas de diversos países. Ele foi laureado na área temática de Economia, recebendo o Diploma de Certificação das mãos do presidente do Banco Promsvyazbank, Pyotr Fradkov.

A delegação, sob a coordenação do professor da Escola Politécnica e coordenador Especial de Relações Internacionais para a Rússia, Fabio Krykhtine, reuniu nove alunos de diferentes cursos da UFRJ: Anna Paula Rodrigues Tambasco, Giovanna Rodrigues Tambasco, Giovanni Valadão Tozzi e Mateus Faria Leite Ferreira (Engenharia Naval); Vinicius Costa Silva (Engenharia Nuclear); Thomas Victor Cordeiro Guerra Strong (Engenharia Mecânica); Victor Pereira da Silva dos Santos (Ciência da Computação); Vitor Fontes Simões e Samuel Villarino Soares Koehler (Economia).

Considerado um dos maiores eventos internacionais voltados à segurança financeira, a edição de 2025 contou com a participação de 600 finalistas de 40 países, com maior presença de representantes do Sul Global, da Eurásia e do Oriente Médio. A programação incluiu, além das provas presenciais, uma série de palestras e atividades culturais, esportivas e de entretenimento. Os estudantes também tiveram a oportunidade de visitar o edifício histórico da Universidade Estatal de Moscou Lomonosov.

Durante a viagem, os alunos participaram de diversas atividades de integração com delegações de outros países, incluindo uma partida internacional de xadrez entre brasileiros e russos, promovida em clima de confraternização. Vinicius ainda participou da competição oficial de xadrez, que selecionou, entre 160 competidores em sucessivas rodadas, oito finalistas para jogarem no palco principal contra o campeão mundial de xadrez, o russo Sergey Karjakin, conhecido por ser o único humano a ter vencido um computador no “Man vs Machine World Team Championship”, com apenas 14 anos de idade.

No canto esquerdo, Vinicius Costa Silva, do curso de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica da UFRJ.

Além da participação na Olimpíada de Segurança Financeira, Vinicius esteve na Rússia também no início de setembro, na cidade de São Petersburgo, onde participou do evento “Komanda 2025”, promovido pela empresa estatal russa de energia nuclear Rosatom. Na ocasião, apresentou um artigo sobre estudos de localização para Pequenos Reatores Modulares (SMR), sob orientação dos professores Carlos Cosenza e Fabio Krykhtine.

“A cooperação com a Rússia tem criado muitas oportunidades para os alunos que vêm participando de atividades presenciais e online. Em alguns casos, as organizações dos eventos financiam as ações de mobilidade, o que permite aos alunos um acesso profundo e rico à cultura, ao ambiente de inovação e pesquisa. Com a recente abertura da Sala Innopraktika, no Centro de Tecnologia da UFRJ, a expectativa é que a interação possa promover ainda mais oportunidades”, destacou o professor Fabio Krykhtine.

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Selo Social da ABRAMAN valoriza trajetórias de excelência de alunos da Politécnica da UFRJ

Publicado em: 07/10/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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Treze alunos da Escola Politécnica da UFRJ foram contemplados com o Selo Social de Reconhecimento da Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (ABRAMAN) durante a cerimônia de abertura do 40º Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos (CBMGA), realizado no dia 30 de setembro, no Rio de Janeiro. A homenagem reconhece as trajetórias acadêmicas de destaque dos estudantes, valorizando seu desempenho, engajamento e contribuição para o ambiente universitário e técnico.

A comissão avaliadora responsável pela escolha dos alunos foi composta por representantes da ABRAMAN — Marcela Scalco (Diretora), Marcelo Arese (Coordenador da Academia), Marcos Faria (Gerente de Gestão de Ativos) e Diego Enedino (Engenheiro de Certificação) — e da Escola Politécnica, representada por Alice Ferruccio (Diretora-Adjunta de Carreira e Empreendedorismo) e Alexandre Freitas (Assistente em Administração).

A seleção considerou critérios como estar a partir do terceiro período do curso de engenharia, participação ativa em atividades extracurriculares (como empresas juniores, equipes de competição, projetos de extensão, grupos de estudo, iniciação científica e monitoria), realização de intercâmbio, recebimento de premiações e coeficiente de rendimento acadêmico (CR) superior a 5,0.

“É fundamental destacar estes jovens talentos que já demonstram durante a graduação potencial de liderança, excelência técnica e compromisso com o desenvolvimento profissional e social. O reconhecimento reforça também o papel da universidade na formação de engenheiros com visão ampla e engajamento transformador”, destacou Alice Ferruccio, diretora-adjunta de Carreira e Empreendedorismo da Escola Politécnica, que também participou do evento palestrando sobre a importância da interação entre empresas e universidades para uma manutenção e gestão de ativos fortes.

Confira a lista dos alunos homenageados com o Selo Social de Reconhecimento ABRAMAN:

  • Bernardo Lessa Guerra (Engenharia Mecânica)
  • João Pedro Rodrigues Pinho (Engenharia Mecânica)
  • Julia Katharine de Melo Magalhães (Engenharia de Materiais)
  • Juliana Magaton Mello (Engenharia de Petróleo)
  • Mariana Retumba Soares (Engenharia de Produção)
  • Mateus Barreto da Silva Pereira (Engenharia Mecânica)
  • Matheus Jia Chiang Wu Vidal (Engenharia Civil)
  • Nathalia Soares Chrispim de Souza (Engenharia Eletrônica e de Computação)
  • Nayana Campos Oliveira (Engenharia de Petróleo)
  • Nina Hartz de Oliveira (Engenharia Mecânica)
  • Thales Duque Neves (Engenharia Civil)
  • Thamires Nascimento Sampaio Monteiro (Engenharia Civil)
  • Vitor D’Andrea Araujo Rosina (Engenharia Naval e Oceânica)
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Prof.ª Rossana Thiré da Escola Politécnica é eleita presidente da SLABO

Publicado em: 24/09/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A professora Rossana Thiré, do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica da UFRJ, foi eleita presidente da Sociedade Latino-Americana de Biomateriais, Engenharia Tecidual e Órgãos Artificiais (SLABO) para o mandato de 2025 a 2027. Com a nova função, Thiré também passa a ser a delegada brasileira junto à International Union of Societies of Biomaterials Science and Engineering (IUSBE), consolidando ainda mais a presença do Brasil e da América Latina no cenário científico internacional.

“Assumir a presidência da SLABO representa, para mim, uma grande honra e também uma responsabilidade muito significativa. É o reconhecimento do trabalho que venho desenvolvendo ao longo dos anos, mas, acima de tudo, é a oportunidade de contribuir ainda mais para integrar a comunidade científica da América Latina e fortalecer nossa presença no cenário internacional nas áreas de biomateriais, engenharia tecidual e órgãos artificiais”, afirma a professora.

A SLABO reúne pesquisadores e instituições dedicadas ao avanço de áreas estratégicas como implantes cirúrgicos, medicina regenerativa e órgãos artificiais. A entidade possui representatividade e poder de voto junto à IUSBE — uma federação global que congrega sociedades científicas da Austrália, Canadá, China, Taiwan, União Europeia, Índia, Japão, Coreia, Estados Unidos e América Latina.

A escolha do nome de Rossana Thiré para liderar a SLABO, aconteceu por um processo de reconhecimento por parte da comunidade científica. “A escolha seguiu a tradição da entidade de valorizar a representatividade e a experiência científica de seus membros. No meu caso, a escolha foi resultado de uma construção coletiva: colegas e lideranças da área reconheceram minha atuação em projetos de cooperação internacional, minha dedicação à organização de eventos científicos e meu compromisso com a formação de novas gerações de pesquisadores. Foi um reconhecimento coletivo, que reflete a confiança no trabalho já realizado e a responsabilidade de continuar fortalecendo a integração e o avanço da área na América Latina.”

A nova diretoria inicia oficialmente em outubro, em um processo de transição sem cerimônia formal de posse. À frente da presidência, Thiré elenca os principais desafios que terá pela frente: “Os maiores desafios estão ligados tanto à consolidação científica e tecnológica da área quanto ao fortalecimento institucional da sociedade em nível regional e internacional junto à comunidade acadêmica e industrial e à sociedade em geral.”

Entre as missões da nova gestão, ela destaca: “fortalecer a representatividade regional da SLABO garantindo que pesquisadores e centros de pesquisa de outros países da América Latina tenham participação ativa na entidade e maior poder decisório; Ampliar parcerias com sociedades científicas brasileiras e de outras regiões, garantindo maior visibilidade global para a produção latino-americana; Apoiar a difusão do conhecimento científico de forma a aproximar a sociedade civil e os sistemas de saúde dos avanços em biomateriais e engenharia tecidual; Fomentar a educação e formação contínua por meio de apoio à organização de workshops, mini-cursos e palestras, além de manter a excelência dos congressos da SLABO de forma a consolidar esses eventos como referência no cenário científico global.”

A eleição de Rossana Thiré representa mais um passo para consolidar o protagonismo da ciência e da inovação brasileiras no cenário internacional — com foco na construção de pontes entre países latino-americanos e no fortalecimento da atuação global da pesquisa na área de biomateriais.

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Aluno da Escola Politécnica é destaque em evento do Instituto Nacional de Tecnologia com pesquisa sobre nanotubos e resistência à corrosão

Publicado em: 24/09/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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O estudante de Engenharia de Materiais da Escola Politécnica da UFRJ, Bruno Zattera Guimarães, foi premiado como melhor apresentador na categoria Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) durante o 14° Encontro de Iniciação Científica e Tecnológica (ENICT), promovido pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT).

O trabalho vencedor, intitulado “Efeitos da anodização e do tratamento térmico para a formação de nanotubos, bioatividade e resistência à corrosão em superfície da liga Ti6Al4V”, foi orientado pelo tecnologista Claudio Teodoro dos Santos, da Divisão de Materiais do INT; pela professora Rossana Mara da Silva Moreira Thiré, da Escola Politécnica da UFRJ; e pelo doutorando Vinícius Oliveira dos Santos, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da UFRJ.

Bruno explica que o estudo busca aprimorar propriedades de implantes feitos com a liga metálica Ti6Al4V, como aumentar sua resistência à corrosão em contato com fluidos corporais, melhorar a integração com o organismo e favorecer a ligação com os ossos, por meio da formação de nanotubos de dióxido de titânio (TiO₂) na superfície do material.

Atualmente no 8° período do curso, o estudante celebrou a conquista: “Fiquei muito feliz com o resultado do trabalho desenvolvido ao longo do meu período de iniciação científica, durante o qual pude expor, de maneira prática, todo o conhecimento técnico adquirido na universidade.”

O ENICT é um evento anual organizado pelo INT, oferecendo espaço para que bolsistas de Iniciação Científica (IC) e Iniciação Tecnológica (IT) apresentem os resultados de seus projetos. A edição de 2025 foi realizada em duas etapas: entre os dias 19 e 21 de agosto, para os projetos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), e de 26 a 28 de agosto, para os da categoria PIBITI.

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Estudantes da Politécnica-UFRJ conquistam o terceiro lugar em desafio internacional com projeto voltado à redução da pobreza

Publicado em: 24/09/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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Formada por estudantes da Escola Politécnica da UFRJ e do Instituto de Computação da UFRJ, a Minerva Acendere conquistou o terceiro lugar na competição internacional China – Latin America Challenge to Alleviate Poverty, promovida pela Universidade Tsinghua, da China, em parceria com a UFRJ, PUC-Chile e Universidad del Pacífico. O desafio reuniu 102 equipes e propôs que os participantes desenvolvessem projetos voltados à redução da pobreza sob diferentes aspectos. A final aconteceu em 15 de agosto, com apenas 12 equipes selecionadas para a etapa decisiva.

Composta por quatro alunos da graduação em Engenharia de Petróleo (Douglas de Almeida, Gilles Dias, Juliana Magaton e Pedro Azevedo) e uma aluna da graduação em Ciência da Computação (Giovana Aguiar), a equipe representou a UFRJ com um projeto focado na mitigação da pobreza energética.

O grupo partiu da constatação de que, em muitas comunidades de baixa renda, a precariedade no acesso à energia elétrica leva moradores a recorrer a ligações clandestinas — os chamados “gatos”. “Essa prática, embora compreensível diante da urgência de necessidades básicas, compromete a segurança das residências, danifica eletrodomésticos, sobrecarrega o sistema elétrico e afasta investimentos das concessionárias, perpetuando um ciclo de exclusão e desigualdade social”, contou Juliana Magaton, aluna da Escola Politécnica e integrante da equipe.

Inspirados pelo “Rap da Felicidade”, clássico do funk carioca que expressa o clamor por dignidade nas favelas, os estudantes desenvolveram uma solução baseada em microrredes. O projeto propõe a instalação de painéis solares nos telhados das casas, conectados a baterias, que compõem uma unidade central de armazenamento. A ideia é que a energia gerada durante o dia supra o consumo imediato e também alimente as baterias, garantindo fornecimento contínuo durante a noite. Além disso, o projeto prevê a geração de empregos locais na implantação e manutenção do sistema.

Durante o desenvolvimento do projeto, os estudantes contaram com orientação de mentores como o professor José Orlando Gomes (UFRJ), Vitor Libanio (Vale), Antônio Claret (Wise Responder) e William Guey e Haitao Wang (Tsinghua University).

Apesar da bonificação concedida a equipes multinacionais, a Minerva Acendere se destacou entre os finalistas como o único time composto exclusivamente por estudantes brasileiros — todos da UFRJ. O primeiro lugar ficou com uma equipe da Universidade Tsinghua, enquanto a segunda colocação foi compartilhada por duas equipes formadas por estudantes brasileiros, chineses e peruanos.

“Acredito que o que mais motivou o grupo a trabalhar duro por semanas tenha sido o possível impacto social do nosso projeto. Eu me lembro que, logo que eu entrei na faculdade, na palestra de recepção dos calouros, escutei que um bom profissional é aquele que usa seu conhecimento para aumentar o bem-estar de sua comunidade. E certamente foi com isso em mente que elaboramos nosso projeto”, avaliou a aluna da Escola Politécnica.

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Prêmio nacional é concedido a aluno da Escola Politécnica por trabalho sobre diagnóstico de falhas em sistemas modulares

Publicado em: 24/09/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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Como saber se uma falha aconteceu em um sistema mesmo quando não há sinais evidentes? Essa foi a pergunta que guiou o trabalho de Pedro Nunes Pereira, aluno do curso de Engenharia de Controle e Automação da Escola Politécnica da UFRJ. A pesquisa apresentada durante o XVII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente (SBAI 2025), entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, em São João del-Rei (MG), propõe métodos para diagnosticar falhas que podem ocorrer repetidamente em sistemas modulares — estruturas compostas por partes independentes, mas interligadas, como máquinas industriais que operam de forma autônoma, porém conectadas.

De maneira simplificada, o projeto analisa sistemas que mudam de estado a partir de eventos específicos — como uma porta que passa de aberta a fechada, ou uma fila em que os estados mudam com a chegada e o atendimento de clientes. O objetivo é identificar, com base apenas nas informações disponíveis, se uma falha ocorreu, mesmo quando ela se repete ao longo do tempo. A proposta combina conceitos de automação, diagnóstico e modelagem para lidar com situações em que o comportamento do sistema nem sempre é totalmente observável.

Do lado esquerdo, Pedro Nunes Pereira, aluno do curso de Engenharia de Controle e Automação da Escola Politécnica da UFRJ.

O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Controle e Automação (LCA), com orientação do professor João Basílio. Pedro ingressou no grupo no fim de 2023, inicialmente como bolsista de iniciação científica, e atualmente realiza estágio interno no laboratório. “Fiquei empolgado com a possibilidade de ganhar o prêmio, mas minha maior preocupação era a viagem, porque foi a primeira vez que apresentei um artigo fora do Rio. Quando percebi que tinha ganhado, foi um misto de incredulidade e empolgação”, relembra.

Pedro conquistou o primeiro lugar na categoria Graduação. Outro integrante do LCA, Diego Libânio, foi premiado com o terceiro lugar na categoria Doutorado. A seleção dos trabalhos levou em conta critérios como originalidade e relevância para a área. A premiação incluiu uma placa comemorativa e um livro técnico.

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Minerva Náutica conquista 2º lugar geral no DUNA 2025

Publicado em: 24/09/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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A equipe Minerva Náutica, vinculada à Escola Politécnica da UFRJ, alcançou o 2º lugar geral no DUNA – Desafio Universitário de Nautidesign, realizado entre os dias 20 e 23 de agosto de 2025, em Joinville (SC). A embarcação Netuno venceu três provas: Bollard Pull, Corrida e Tomada de Tempo. Além disso, a equipe obteve o 4º lugar com Murphy e o 14º com Azzy, que também garantiu o 3º lugar na prova de Projeto – considerada a mais importante da competição. O DUNA, promovido pela UFSC (campus Joinville), é a principal competição universitária de rebocadores em escala reduzida no Brasil e reuniu cerca de 30 equipes de diferentes regiões do país.

Todas as embarcações da Minerva Náutica foram desenvolvidas com sistemas mecânicos e eletrônicos projetados pela equipe. Um dos destaques foi o Azzy, construído do zero, que introduziu o primeiro sistema de propulsão azimutal da Minerva. Embora ainda em desenvolvimento, o modelo alcançou o 3º lugar na prova de Projeto, demonstrando avanços técnicos importantes.

Cada embarcação marca um momento específico da trajetória da Minerva. O Netuno, lançado originalmente em 2015 como Legado, passou por reformulações. Reformado em 2023 e renomeado Ígnis, voltou a se chamar Netuno no ano seguinte. Sua estrutura permite que, mesmo após quase uma década, continue atuando com eficiência. O Murphy, desenvolvido em 2023, usa um casco usinado em Divinycell — material leve que favoreceu seu desempenho. O nome faz referência à Lei de Murphy e também a um “guerreiro do mar”, remetendo aos desafios enfrentados durante sua construção.

O desempenho no DUNA 2025 contou com o apoio de patrocinadores como LabOceano, OceanPact, NIDF, Departamento de Engenharia Naval e Oceânica, Escola Politécnica, Decania do CT e Instituto Reditus.

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Escola Politécnica da UFRJ assina contrato para revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico de Maricá (RJ)

Publicado em: 19/08/2025 Escola Politécnica da UFRJ
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Na última quarta-feira (13), a Escola Politécnica da UFRJ e a Sanemar – Companhia de Saneamento de Maricá firmaram um contrato de prestação de serviços, com valor aproximado de R$ 2,6 milhões, que marca o início de um projeto voltado ao saneamento básico no município. A cerimônia de assinatura contou com a presença da diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado; do diretor adjunto de Planejamento, Finanças e Sistemas, Victor Esteves; da presidente da Sanemar, Márcia Ferreira; além de outras autoridades locais.

O projeto tem como objetivo a elaboração da revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico de Maricá, abrangendo o sistema de abastecimento de água potável, o sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário, a gestão de resíduos sólidos urbanos e de águas pluviais e drenagem urbana. O plano visa dotar o município de instrumentos e mecanismos que permitam a implantação de ações articuladas, duradouras e eficientes, garantindo a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico com qualidade, equidade e continuidade, por meio de metas definidas em processo participativo.

A diretora da Escola Politécnica ressaltou o impacto e a relevância do projeto para o município. “Nosso objetivo é apoiar o município com conhecimento técnico e soluções que garantam serviços de qualidade, colocando à disposição a expertise de nossos docentes e pesquisadores para fortalecer políticas públicas e promover resultados duradouros no setor de saneamento”, disse.

O grupo de trabalho é formado por docentes da Escola Politécnica — Iene Christie Figueiredo, Paulo Canedo de Magalhães, Renan Finamore, Marcelo Gomes Miguez, Monica Pertel, Matheus Martins de Sousa, Osvaldo Moura Rezende e Virgílio Noronha Ribeiro da Cruz; e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo — Bruno Luís de Carvalho da Costa, Aline Pires Verol e Rodrigo Rinaldi de Mattos.

Também estiveram presentes na assinatura do contrato de prestação de serviços, Carlos Danilo dos Santos, secretário de Defesa Civil de Maricá; Dayrlene da Silva Costa, chefe de Gabinete da Prefeitura de Maricá; Rodrigo Alexandre de Abreu, diretor do setor técnico operacional da Sanemar; Bruno Fialho, vice-presidente da Sanemar; Helter Viana Ferreira de Almeida, secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Maricá; o diretor de Obras da Somar, Honorato Fernandes; e a representante da Secretaria de Governo Sayonara Veras.