Depois de cinco dias de apresentações, o 4º Workshop de Engenharia Ambiental do PEA chegou ao fim na última sexta, dia 15. “Todos os convidados trouxeram trabalhos muito interessantes. E os trabalhos são todos recentes”, destaca a professora Cristina Nassar, organizadora do Workshop. Com mais de vinte trabalhos apresentados, o evento contou com pesquisadores da Argentina, da Croácia, da Itália e da Espanha, além de palestrantes brasileiros. O PEA (Programa de Engenharia Ambiental) é uma iniciativa interunidades Escola Politécnica e Escola de Química. Mas o Workshop não se restringiu ao universo UFRJ.
“Acho muito legal a integração que estamos fazendo entre os alunos da nossa pós-graduação e os alunos de outras pós-graduações, que também aceitamos”, afirma Cristina. Este ano, ela lembra, os alunos da graduação também foram convidados – e vieram. Segundo Paula Tavares, que acabou de se formar em Engenharia Ambiental pela UFRJ, o Workshop foi uma excelente oportunidade para conhecer melhor diversas especialidades possíveis dentro da área. “Os palestrantes puderam compartilhar suas experiências em Engenharia Ambiental ao redor do mundo e isso foi muito interessante”, diz. O professor croata Neven Duic, professor da Universidade de Zagreb e presidente do SWEDES Centre, achou a organização do evento “excelente”. “Esta é a terceira vez que venho ao Workshop”, diz. O cronograma se dividiu em minicursos e palestras, dos quais todos os participantes receberam certificados. Especialistas renomados em todo o mundo puderam interagir com mestrandos e doutorandos de PEA, muitos dos quais apresentaram seus próprios trabalhos.
Foi o caso de Igor Wiesberg, que completará seu doutorado em breve. Igor apresentou sua pesquisa sobre avaliação de CO2 para os professores estrangeiros. “Fiquei meio nervoso no começo”, conta rindo. “Mas me alegrou que no final um professor lá de fora fez uma pergunta pra mim e ficou feliz com a resposta que eu dei.” O Workshop de Engenharia Ambiental acontece anualmente. “É uma oportunidade de adquirir conhecimento”, reforça Nassar. “De entrar em contato com pesquisadores nacionais e internacionais e interagir com outros alunos. Aproveitem.”