Emoção e alegria marcam primeira formatura presencial da Escola Politécnica após o início da pandemia

Publicado em: 18/05/2023 Escola Politécnica da UFRJ
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Nos dias 10 e 11 de abril, a Escola Politécnica da UFRJ realizou a primeira formatura presencial de seus cursos de graduação, após o início da pandemia do Coronavírus. A cerimônia, que até então vinha sendo realizada remotamente, reuniu 114 formandos no auditório Horta Barbosa, do Centro de Tecnologia da UFRJ.

A outorga de grau aos concluintes foi concedida pela diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, e pelo vice-diretor da instituição, Edilberto Strauss, para as seguintes Engenharias: Ambiental; Computação e Informação; Controle e Automação; Civil; Eletrônica e Computação; Elétrica; Mecânica; Materiais; Naval e Oceânica; Nuclear; e Produção.

Na foto, a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado.
Na foto, a diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado.

“Esses dois últimos anos de pandemia foram bastante desafiadores e nos exigiram superação e inovação. Tivemos que nos adaptar a novas formas de aprendizagem e também de funcionamento da instituição. Nesse reencontro podemos observar a emoção estampada nos rostos dos nossos alunos – agora engenheiros formados – e também de seus familiares e professores. Era um momento muito aguardado por todos nós”, celebrou a diretora Cláudia Morgado.

Os sentimentos de dever cumprido e de felicidade já podiam ser verificados momentos antes da cerimônia. É o caso de Igor Cartucho, que estava acompanhado dos pais Edmilson e Sandra. Formando de Engenharia Elétrica, o futuro engenheiro considerou a colação como a concretização de um ciclo. “Estava esperando muito por isso, uma formatura com beca e tudo mais. É emocionante poder fechar mais essa etapa com chave de ouro”, disse Igor, que já iniciou também um mestrado no Programa de Engenharia Elétrica da UFRJ na área de Inteligência Computacional.

“É um orgulho grande para a gente ter um filho formado numa universidade federal. Aqui, ele teve grandes oportunidades, entre elas de fazer um intercâmbio. Ele está no caminho certo”, celebrou a mãe.

Outro que também não conseguia esconder a alegria era o formando de Engenharia Mecânica Luiz Felipe Carreira. “Ao ingressar na faculdade, a gente entra uma pessoa e sai outra completamente diferente. A graduação é um processo muito longo e cada funcionário da UFRJ faz parte disso. Estou muito feliz”, agradeceu o formando, que recebeu todo reconhecimento do pai Luiz Pedro: “Foi um período de muita luta e incentivo, e ele sempre correspondeu. É uma satisfação grande estarmos aqui hoje e acreditamos que daqui pra frente ele estará mais preparado para lidar com as adversidades da vida. Isso nos dá uma maior tranquilidade”, pontuou.

Já o formando de Engenharia de Produção Francisco Victer destacou o cenário inédito – de pandemia – vivido por sua turma. “Somos uma geração persistente, que passou por muita coisa, entre elas uma pandemia, uma situação única dentro da UFRJ. A gente fica muito feliz e orgulhoso de ter se formado numa universidade de excelência e com filtros tão rigorosos”, disse o futuro engenheiro, que a partir de seu esforço e dedicação, conseguiu concluir o curso em apenas quatro anos, e agora segue para o mestrado.

As formaturas foram transmitidas ao vivo pelo canal da Escola Politécnica no YouTube e podem ser conferidas em: Dia 10/04/2023 | Dia 11/04/2023.

Veja também o que disseram outros formandos:

“A Politécnica me proporcionou muitos aprendizados e com certeza farei uso deles por toda a minha vida profissional. Sinto que me formei um engenheiro mais completo devido a toda a experiência vivida aqui.” – Matheus Ribeiro, formando em Engenharia Ambiental

“A Politécnica abriu muitas portas durante o meu caminho: desde o incentivo à pesquisa e o cuidado em organizar e compartilhar as oportunidades profissionais até o convênio para intercâmbio que possibilitou a minha ida a Portugal. Não tenho dúvidas de que tomei a decisão certa escolhendo a UFRJ para a graduação e pretendo manter a minha escolha quando chegar a hora do mestrado. O fim do curso de Engenharia Civil é uma conquista enorme e também o início de uma jornada ainda maior.” – Danielle Barbosa, formanda em Engenharia Civil

“Finalizar esse ciclo é uma grande vitória para mim, que veio de Recife para estudar em uma das maiores universidades do país. E o esforço de vir estudar aqui valeu a pena pelo tamanho da instituição, que me proporcionou uma boa infraestrutura pra minha formação, com diversas opções de atividades extracurriculares além do contato com empresas grandes e universidades parceiras no exterior (o que me permitiu fazer um duplo diploma). Meu plano agora é voltar pra França e seguir trabalhando na área de Indústria 4.0, tendo em vista minha formação voltada pra automação industrial.” – Luiz Barbalho, formando em Engenharia de Controle e Automação

“Estudar na Poli certamente foi uma das maiores oportunidades que tive, tanto no quesito acadêmico quanto pessoal. Um ambiente multidisciplinar e multicultural muito intenso capaz de ensinar pelas qualidades e pelos defeitos. A cada dia, já no mercado de trabalho, esta relevância se torna mais evidente. Gostaria de seguir estudando, me aprofundar na minha ou em outra engenharia, para valorizar em mim ainda mais meu caráter politécnico aprendido na Ilha do Fundão.” – Paulo Henrique Faria, formando em Engenharia de Materiais

“O término do curso significa uma realização e, principalmente, uma nova Rayane. Não somente por deixar de ser estudante para se tornar engenheira, mas também por se tornar uma pessoa mais madura e com novas responsabilidades. A bagagem que a UFRJ me proporcionou mudou positivamente a caloura de 2018. Dentre oportunidades de estágios e trabalho em grandes empresas, feiras de conhecimento à aulas práticas e experiência acadêmica no exterior em novo idioma. Tudo isso foi importante e me preparou para conquistar o cargo de Trainee Global na Ambev. Meu próximo passo hoje é buscar um MBA nesta instituição que me orgulho e sou grata” – Rayane Alves, formanda em Engenharia de Produção

“Dizer adeus à UFRJ é um misto de emoções. Alegria pelo sentimento de dever cumprido e nostalgia pela jornada vivida nos últimos anos. Não foi um caminho só de flores, nem de longe, mas, com certeza, foi um que não me arrependo de ter percorrido. Sou muito grata por ter tido a oportunidade de estudar em uma das melhores universidades do país e pelas portas que essa formação me abriu. Hoje, sou mestranda em engenharia aeronáutica e espero devolver para a sociedade todo esse investimento no meu aprendizado e no meu crescimento profissional.” – Caroline Silva, formanda em Engenharia Mecânica

“Desde o momento em que entrei até a última disciplina que cursei foram momentos de pura diversão e alegria. O conhecimento e desafios que os professores me passaram foram o que mais me animavam durante o curso. Me tornei um profissional que consegue aprender rápido e de forma eficiente o uso de ferramentas para o trabalho e como questionar os problemas, levantando hipóteses, olhando por uma ótica diferente e propondo soluções práticas” – Eduardo Sperle Honorato, formando em Engenharia Eletrônica de Computação

“Foi uma experiência incrível que me permitiu realizar um sonho de longa data. Apesar dos desafios enfrentados ao longo do caminho, minhas conquistas sempre serão lembradas com muito carinho. A qualidade de ensino oferecida por esta renomada instituição é inegável e certamente abrirá muitas portas para mim no futuro, assim como já aconteceu até agora. Em particular, as oportunidades que surgiram durante meu curso me levaram a me envolver em pesquisas e me ajudaram a descobrir a próxima fase da minha vida: cursar um mestrado em Inteligência Artificial na UFRJ. E essa nova etapa já começou.” – Cainã Pereira, formando em Engenharia de Computação e Informação

“Na era das opiniões erráticas e vazias, aprendemos no curso a sermos desconfiados e questionadores. Sem embasamento, sem pesquisa, sem dados, tudo fica no campo da opinião e, portanto, pode ser facilmente falseada. Ser engenheiro é pensar soluções criativas a partir do nada, e embasar essa ideia, provar que ela é viável. A Politécnica representa uma honra, afinal é a maior escola de engenharia do Brasil, mais tradicional e de excelência” – Raphael Értola, formando em Engenharia de Materiais