A Diretoria Adjunta de Relações Internacionais (DARI) é a diretoria responsável por promover editais de seleção para vagas de intercâmbio em universidades estrangeiras e também por incentivar, apoiar e fornecer informações relativas à mobilidade acadêmica internacional de alunos, professores e funcionários da Escola Politécnica. Estudantes da Poli enviaram suas dúvidas sobre intercâmbio no nosso Instagram (@poliufrjoficial) e o Diretor Adjunto de Relações Internacionais, Vitor Romano, e o Chefe Administrativo de Relações Internacionais da Escola Politécnica, Rogério Nascimento, responderam. Confira abaixo:
1. É possível fazer intercâmbio na graduação? A UFRJ financia?
Sim. O maior volume de oportunidades é para graduação. Cerca de 30% dos alunos da Poli que saem em intercâmbio recebem alguma bolsa de estudos (CAPES, EGIDE, Santander, Erasmus etc), mas aproximadamente 90% das bolsas são para intercâmbio na França.
2. É preciso ser fluente no idioma?
Sim. É preciso proficiência no idioma de ensino da instituição de destino, que pode variar entre o idioma oficial do país ou inglês. Alguns países na Europa possuem muitas opções de cursos em inglês.
3. Já tem edital aberto para intercâmbio?
Os editais abrem sempre por volta de agosto/setembro, é raro termos editais abertos no primeiro semestre. A Reitoria possui um calendário de editais diferente.
4. Há intercâmbio para alunos de mestrado?
Sim. Mas as oportunidades são bem menos frequentes e o processo completamente diferente do que envolve a graduação. Não há editais da Poli com vagas para pós-graduação. Há algumas vagas em editais da Reitoria.
5. A partir de qual período é possível fazer intercâmbio?
Grande parte das vagas está disponível para alunos do quinto ao sétimo período (verificado no ato da inscrição), mas há também algumas poucas oportunidades para alunos do quarto e oitavo.
6. Quais universidades estrangeiras possibilitam a dupla-diplomação?
Isso depende dos acordos vigentes no período de abertura dos editais. Em 2018, tivemos oportunidade para dupla diplomação com as escolas da Rede Paristech, Groupe des École Centrales e algumas outras também na França.
7. Vocês nunca pensaram em ofertar as bolsas para alunos com CR abaixo de 6? Seria uma forma de incentivo.
As bolsas atuais da Poli não incluem a utilização de critérios sociais. São bolsas cujos critérios envolvem apenas o mérito acadêmico dos alunos de graduação. No último edital com bolsas, o CR mínimo foi 6,5 mas a média de CR dos aprovados foi de 7,5. Apenas reduzir o CR não resolveria, seria preciso outros critérios, que beneficiassem os alunos com CR mais baixo. A solução seria a criação de bolsas com critérios sociais que beneficiariam alunos sem condições financeiras para realizar intercâmbio, mas mesmo essas bolsas precisariam avaliar o rendimento acadêmico dos estudantes. Temos alunos excelentes que não realizam intercâmbio simplesmente por não terem condições financeiras, apesar de possuir ótimo rendimento acadêmico. O último edital da Rede Magalhães publicado pela Reitoria, que reúne as grandes escolas de engenharia da Europa, teve 66 alunos da Poli e apesar deste edital permitir CR menor (varia de curso para curso), apenas um candidato, de CR 5,9, teve CR abaixo de 6. A DARI-Poli promove palestras todos os semestres para os calouros com a finalidade de mostrar a esses que a possibilidade de intercâmbio existe e quais são as condições necessárias aos alunos para obtê-lo.
Para mais informações sobre mobilidade acadêmica, acesse: www.intercambio.poli.ufrj.br
Para entrar em contato com a DARI, envie um e-mail para internacional@poli.ufrj.br ou ligue para (21) 3938-7884/ 7498