Humanidades na Engenharia – Valorização dos Povos Originários

Eventos
Publicado em: 23/08/2022 Escola Politécnica da UFRJ
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Informações do evento

Data do evento: 23/08/2022a 23/08/2022

Tipo: Evento Externo

Realização: Clube de Engenharia


O projeto Humanidades na Engenharia vai tratar na edição de agosto, no dia 23, às 18h, da contribuição dos saberes dos povos tradicionais e originários do continente americano. Para trazer esclarecimentos sobre o assunto, foi convidado o historiador Michael Baré Tikuna, que é descendente dos povos da Amazônia Arawak e Tikuna. Ele já participou de congressos nacionais e internacionais apresentando sua história e sua metodologia epistemológica didático-pedagógica denominada “Educação Amorosa de Aproximação”. 

O historiador é um ex-morador em situação de rua, artesão, músico e shiatsuterapeuta e foi o primeiro indígena a ingressar na UERJ pelo sistema de ações afirmativas de cotas (2009). Ativista da causa dos povos originários, é um dos guerreiros do saudoso Centro Cultural Indígena Aldeia Maracanã, que foi seu laboratório para a implementação de sua metodologia e estágio de professor cumpridor da Lei 11.645/08. Sua bandeira é a superação do ódio através da educação. 

Humanidades na Engenharia tem o propósito de aproximar as Ciências Exatas de outros caminhos do conhecimento e do saber, através da contribuição de palestras inspiradoras e do debate com os participantes. Venha se juntar a esse movimento que buscar dar à Engenharia uma visão mais humanista e holística. 

SOBRE O PALESTRANTE

Michael Baré é professor de história, historiador (2015), técnico em arqueologia (PIBIC-UERJ), educador social e consultor, é mestrando na Uerj em História e Cultura (trancado), é pós-graduando no curso de “Ensino de História”, no seu caso História Indígena, pelo colégio Pedro II. Participou de congressos nacionais e internacionais apresentando sua história e sua metodologia epistemológica didático pedagógica denominada “Educação Amorosa de Aproximação“, advinda das condições históricas de racismo, preconceito e discriminação dadas na instituição e da apropriação dos saberes acadêmicos. Ativista da causa dos povos originários, é um dos guerreiros do saudoso Centro Cultural Indígena Aldeia Maracanã, que foi seu laboratório para a implementação de sua metodologia e estágio de professor cumpridor da Lei 11.645/08. 

Fonte: https://portalclubedeengenharia.org.br/event/valorizacao-dos-povos-originarios-e-tema-do-humanidades/