Premiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) na categoria Engenharias I (sub-áreas de Engenharia Civil, Engenharia
Sanitária e Engenharia de Transportes), a tese de doutorado de George Victor
Brigagão do Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA/UFRJ) da Escola de
Química e da Escola Politécnica da UFRJ abordou diversas rotas tecnológicas
inovadoras relacionadas à redução de emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) no setor
de energia. Sob orientação dos professores José Luiz de Medeiros e Ofélia de Queiroz
Araújo, a tese foi a primeira conquista do PEA/UFRJ do Prêmio CAPES.
“Considerando a tendência provável para o crescimento no uso de gás natural nas
próximas décadas, as atuais preocupações ambientais trazem particular atenção aos
impactos ligados às atividades de exploração e produção de óleo e gás,
especialmente em face das recentes descobertas de reservas contendo gás natural
com alto teor de CO 2 ”, destaca o autor da tese.
A candidatura ao prêmio foi feita em resposta ao edital CAPES Nº 10/2020, após
chamada interna de seleção do PEA/UFRJ. Coube à Coordenação do Programa
submeter à tese selecionada a CAPES, que selecionou as teses premiadas por área
de conhecimento.
A tese “Alternativas tecnológicas para abatimento de carbono e eficiência exergética:
geração termelétrica, processamento de gás natural rico em CO 2 e biorefinarias”
concorrerá, em dezembro, ao Grande Prêmio de Teses da CAPES, que seleciona
entre as teses vencedoras das áreas de avaliação, as melhores teses por grande área,
divididas em três grupos: Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias;
Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar (Materiais e Biotecnologia);
e Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e
Multidisciplinar (Ensino).
O curso de doutorado acadêmico do PEA/UFRJ foi criado em 2016 e tem quatro teses
de doutorado defendidas, sendo premiada a sua segunda tese. “É um selo de
qualidade. O prêmio anuncia à comunidade acadêmica que a infância é apenas
cronológica, e a maturidade é precoce”, comenta a coorientadora Ofélia Araújo.
Segundo ela, participaram do prêmio todos os programas de pós-graduação que
tiveram pelo menos uma tese de doutorado defendida em 2019.
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